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OMS diz que situação epidemiológica da varíola dos macacos no Brasil é “preocupante”

Para Rosamund, “a situação no Brasil é preocupante e é importante que as autoridades tomem conhecimento da emergência da saúde pública de interesse internacional e das recomendações temporárias, e tomem as medidas adequadas”

28/07/2022 às 09h30


POR Redação

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A líder técnica sobre varíola dos macacos do Programa de Emergências da Organização Mundial da Saúde (OMS), Rosamund Lewis, disse que a situação da doença no Brasil é “preocupante”. A afirmação foi feita durante uma entrevista coletiva virtual nesta terça-feira (26).

Rosamund afirmou que, devido à extensão do país, pode haver subnotificação de casos — uma vez que os testes diagnósticos podem não chegar a todas as regiões.

Até o momento, segundo dados do Ministério da Saúde, o Brasil tem 813 casos da varíola dos macacos em pelo menos 13 estados e o Distrito Federal.

No sábado (23), a OMS declarou que o atual surto constitui uma Emergência de Saúde Pública de Importância Internacional (ESPII)
Durante a coletiva, Rosamund disse que “o que é criticamente importante no Brasil é o acesso aos testes”.

Em um workshop sobre Vigilância, Alerta e Resposta a Emergências em Saúde Pública (VIGIAR), que aconteceu em Brasília, na segunda-feira (25), o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, disse que o Brasil fez o “dever de casa, desde o primeiro caso suspeito da doença“.

Queiroga afirmou que a estrutura do Sistema Único de Saúde (SUS) está preparada para identificar os casos suspeitos da Monkeypox.

“Temos quatro laboratórios hoje com a capacidade de realizar o diagnóstico: o Instituto Adolfo Lutz, a Funed [Fundação Ezequiel Dias], em Minas Gerais, a Fundação Oswaldo Cruz e o laboratório da Universidade Federal do Rio de Janeiro”, disse.

Para Rosamund, “a situação no Brasil é preocupante e é importante que as autoridades tomem conhecimento da emergência da saúde pública de interesse internacional e das recomendações temporárias, e tomem as medidas adequadas”.

De acordo com uma nota, o Ministério da Saúde diz que “segue em articulação direta com os estados para monitoramento dos casos e rastreamento dos contatos dos pacientes”.